sexta-feira, 25 de maio de 2012

Texto da madrugada fria

 Já faz uns dias que eu não escrevo nada sobre você. E isso é bom. Porque aqueles dias nos quais eu escrevi todos os dias, qualquer mínima frase, eu estava louca. Ou melhor, eu enlouqueceria se não escrevesse pra você.
 Mas hoje tá sendo diferente... ta sendo gostoso. Ta legal, sempre é bom escrever pra você. Mas hoje não to escrevendo de uma forma necessitada louca. E é bom. Me da uma sensação boa. Sei lá. 
 É diferente o "precisar escrever" do "escrever por hábito, ou por amor". 
 Eu tava olhando umas coisas aqui... e me deu vontade de escrever sobre você. Sobre você e como essa vontade de você nunca vai passar.
 Eu posso até tentar fingir, mas... não dá. Você sempre vai vencer. Porque quando você sorri, meu mundo para. E pode parecer super clichê, mas é a verdade.
 E sabe, ja tem um tempo que eu não tenho uma necessidade de escrever sobre você. Ou talvez eu não tenha tido inspiração. E, hoje, mesmo sem inspiração, eu decidi que iria escrever, nem que fosse qualquer coisinha boba sobre seu sorriso ou como seu abraço é reconfortador e me faz falta.
 E eu acho que é isso.
 E você sabe que aquilo era mentira, então fica tranquilo, que nada mudou. Por enquanto.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

 Se, pelo menos, por um segundo, eu conseguisse ver as coisas de uma persperctiva diferente da minha, talvez eu pudesse ter uma solução. Uma solução pra tudo. Pra necessidade de você, pro que eu sinto por você e pra... você, em si.

Lembrando tempos atrás, me deu vontade de escrever isso

 Às vezes, paro pra pensar nas tuas atitudes, nos teus erros, nas tuas falhas, nas tuas fraquezas tão humanas e tão tolas. Fraquezas não, da sua simples rejeição da consciência. Da sua simples entrga às tentações. Tentações nem tão "apetitosas" assim. Me sinto ridicula escrevendo esse tipo de coisa, dessa forma, me referindo à você.
 Eu fico me remoendo em pensamentos tentando entender o que passava pela sua cabeça naquele momento. Será que se sentiu culpado? Será que algo dentro de você te incomodou? Sei lá, um remorso, uma dorzinha de culpa. Será? Ás vezes eu acho que não.
 É difícil pensar que você pode ter tido atitudes com ela que você tinha somente comigo. Ou sei lá. Só acho que eu penso de mais em você como "propriedade minha", e que você só faz algumas coisas comigo, ou me trata de forma diferente. Mas acho que não.
 Você não seria "sensível" o bastante pra me tratar de forma diferente, mesmo se gostasse de mim. Isso me deixa.. realmente triste. Porque a forma como eu te trato, eu nunca tratei ninguém. E eu realmente acho que você não merece todo o cuidado que eu tenho com você.
 O cuidado que eu tenho de falar com você, escolhendo bem as palavras. O cuidado que eu tenho quando te beijo, tentando fazer o melhor possível. O cuidado que eu tenho em não demonstrar a minha pequena "tremedeira" quando estamos perto de mais. O cuidado que eu tenho em... tentar não fazer algo que talvez possa "te magoar".
 Odeio ter que usar as coisas numa forma tão superficial. Tão... irreal. Odeio não ter a definição certa das coisas ligadas a você. Odeio você e esse seu jeito...
 Eu lembro sempre da forma como você falava, aquele sorriso se formando no canto dos lábios a cada palavra que pronunciava em forma de brincadeira. Como eu sinto falta disso... A forma como você falava aquelas palavras diferentes e como se referia a sua propria inteligencia. Era incrivel a forma como você brincava com a própria burrice. Ou a forma como você conseguia meu mundo parar quando me abraçava.
 Queria tanto que você soubesse de todas essas bobagens, que provavelmente seriam insignificantes pra você. Bobagens insignificantes. Eu gosto das minhas bobagens. E do seu abraço. 
 E eu realmente não entendo como você pôde fazer aquilo comigo. Logo eu, quem não teve culpa alguma das suas decepções anteriores, que eu presenciei. Sabe, é tão ruim quando eu tenho que pagar o preço pelo seu jeito.
 Ultimamente, você tem me parecido bem comportado, bem certinho. Me fazendo rir da ironia que isso me traz. Como eu queria aqueles abraços seus de volta. Eu só queria entender porque você não me presentei mais com o calor de seus abraços todas as vezes que me ve. 
 E, como você está mudado... não só a aparência, o jeito.. o jeito como você me trata. Não sei explicar bem.
 Acho que preciso parar de falar, se não vou passar a noite toda aqui, falando sobre seu sorriso e como é lindo jeito como você faz qualquer bobagem.
 Se você não parar com essa coisa de me deixar boba, eu acho que não vou conseguir parar com a coisa de te amar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Incertezas e teorias

 Sabe o que é estranho? Essa coisa que insiste em pernamecer em meu coração, em minha mente. É absurda a vontade que eu tenho de ficar com você a toda hora, todo momento. Parece até que você ja faz parte do meu corpo e quando não está aqui, falta alguma coisa.
 Como se faltasse meu coração, ou um pulmão. 
 Talvez seja loucura, ou só impressão minha. Mas eu sinto.
 Eu tava pensando em você hoje de manhã, tentando entender porque você não quer nada sério comigo. Me perguntei porque eu ainda insisto nesse insuportável. Insuportável - lindo, fofo, engraçado... - que nem fala comigo mais.
 É verdade, nem fala mais comigo... Agora que eu pensei bem... da ultima vez que a gente se viu você nem olhou direito pra mim. Só falou daquele seu jeito despreocupado sobre coisas que só falaria pra mim, de todas aquelas garotas que estavam lá, com mais intimidade do que falou com elas. Sei lá, o jeito como você me olhou...
 Ou talvez eu esteja ficando louca.
 Eu queria mais um sonho, daqueles no qual você me abraça e sempre me beija despreocupadamente. Daqueles no qual você sorri pra mim depois de uma piada sem o menor sentido. No qual você gosta de mim, pelo menos um pouco.
 Sinto falta desses sonhos. Sinto falta do garoto que você era nesses sonhos.
 Ultimamente, você me tem parecido tão... distante. Sei lá. Puta que pariu, porque eu tenho que sentir TANTA falta daquela coisa que a gente tinha? 
 Sua distância me machuca. Sua frieza me machuca. Essas coisas me ferem, lá no fundo. 
 E você disse que não queria me magoar mais...
 Eu sempre tentei ver um sentido nisso. Nessa coisa de você não querer me magoar. Será que você me viu chorando aqueles dias pelos cantos do colégio? Ou você viu a tristeza disfarçada em meus olhos sempre que te olhava de longe, meio sorrindo, meio chorando? Ou você achou triste de mais me ver chorando daquele jeito?
 Ou você não gosta de me ver sofrer?
 Não seria mais fácil explicar tudo pra mim, do que ficar mandando mensagens subliminares e ficar esperando eu tentar decifrar esses códigos loucos? Seria. Mas você não o faz, porque é babaca. Ou tem medo de mim. Ou medo do que sente por mim (ou do que eu acho que sente). Ou... Meu Deus! Quantas teorias, quantos pensamentos. Você me deixa, realmente, louca.
 Não dá pra me dar um descanso, pelo menos, por uns meses? Ficar só comigo, dizer que sente uma coisinha - bem lá no fundo - por mim, segurar minha mão e me abraçar... ou sei lá. Só... PARAR um pouco de ser tão misterioso.
 Se você gostar de me dar um pouco de paz, não precisa voltar a ser como antes, pode continuar desse jeito. Vai ser bem bom.
 Mas se não quiser também, tudo bem. Eu aguento. Ou não.
 Só queria uma certeza. Uma só já estava com pra mim.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chega de "talvez"!

 Cansei de escrever sobre você. Cansei. Cansei, cansei, cansei. Cansei! Can-sei! Mas cade eu conseguir escrever sobre qualquer outra coisa quando tá chovendo?
 Impossível! Meu blog tá perdendo todo o conteúdo que tinha tipo, no final do ano passado. Olha só quantos meses de posts de merda você está me custando. Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março, Abril e Maio.
 Tudo bem, eu vou tentar parar de escrever sobre você. Mas não nesse post, porque já começei falando de você e da chuva.
 Eu queria encontrar palavras pra descrever isso aqui que inunda meu coração toda vez que eu te vejo, toda vez que ouço a sua voz. Ou quando um pensamento me leva à você. Ou seja, quase sempre.
 É quase impossível, pra mim, ficar um dia sem pensar em você. Hoje, por exemplo, eu já acordei pensando em você. Pois acho que tive um sonho com você, ou algum pensamento incoerente no meio da noite, naquelas muitas breves insônias meio zumbis que tenho durante a noite. E nelas, você sempre está presente.
 Eu queria parar com essa coisa louca. Mas é quase impossível parar com essa coisa. Essa coisa de amar você, ou seja lá o que isso for. Eu só queria que você entendesse um pouco o que eu sinto, e sentisse pelo menos um pouco do que sinto. Seria perfeito se você sentisse apenas um quarto do que eu sinto. Se você entendesse um quarto do que eu sinto por você, talvez pudesse acontecer algo entre nós.
 Mas parece que a sua barreira te impede de sentir, de entender ou de... pelo menos tentar ter um pouco de compaixão com a minha pessoa. Ou talvez você tenha um pouco de compaixão, porque teve o cuidado de pedir à ela que escondesse coisas de mim. Coisas que você faz quando sai com seus amigos, ou sei lá.
 Ou o cuidado que você tem de falar pra mim daquelas garotas que você "pegou" ou ia "pegar" em sei lá onde, sei lá como. Talvez, você faça isso só pra me deixar "com ciúmes", ou faz sem pensar mesmo. Mas acho a minha tese um pouco provável.
 Você faz de tudo pra chamar muita atenção pro fato de que você ainda tem aquelas garotas que se dispõem a beijar sua boca quando eu não estou por perto. Mas que saber? Eu nem ligo. Você pode ir lá ficar com elas, fazer o que quiser. Eu sei que nenhuma delas vai te querer depois de um mês, ou dois. Eu ainda não sei porque eu insisto nessa coisa que eu acho que sinto por você. A maioria já teria desistido quando você pisou na bola.
 Mas como eu vou desistir se você sempre sorri quando me ve? Mas como eu vou desistir se você sempre faz aquelas caretas escrotas pra me fazer rir? Mas como eu vou desistir se você é tão... idiota?
Um dia eu supero. Um dia eu esqueço.
 Porque essa história já tem muitos "talvez", e se continuar assim, não vai ter um "talvez eu te esqueça e pare de me importar", vai ter um "te esqueci" e você vai sentir falta da palhaça que tava todo dia disposta a rir das suas escrotisses e ouvir as suas bobagens.

domingo, 13 de maio de 2012

O que eu queria que acontecesse

 Uma boa dose de amor por mim. É disso que você precisa.
 Não, brincadeira.
 Mas sei lá, se você quisesse um gole, era até bom. Seria melhor pra mim, pra você. Pra todo mundo.
 Porque doses de amor por você eu tomo, acho que todos os dias. Enquanto estou um pouco presa no meu mundo particular, quando você está presente nele.
 Tanto faz, agora; eu já estou louca e perdidamente na sua. Fique feliz com isso.
 Ah, se eu fosse qualquer outra garota... Talvez eu esteja sendo tola, mesmo. Acreditando que possa dar certo, algum dia.
 Mas, sei lá. Esperança e fé, é tudo o que tenho. Ah, e claro, o meu amor por você.
 O amor que insiste em se prender em meu coração. O amor que insiste em querer deixar minha cabeça confusa.
 Meu coração domina o cérebro e todo o resto quando você está por perto.
 É muito obvio isso? Tenho quase certeza que sim.
 Até aquelas suas "amiguinhas" já devem ter percebido que eu pertenço somente à você. Fazer o que né? Eu não consigo evitar me dar por inteiro a você. Você é de mais pra minha mente rejeitar.
 Talvez, um dia eu acorde, sem querer te ver. Sem nenhuma necessidade do seu beijo, e daquelas risadas que só você consegue tirar de mim.
 Talvez, eu simplesmente pare de pensar em você, quando acordar num sábado de manhã, e comece a pensar na matéria de segunda, ou do dia anterior.
 Talvez, eu pare de pensar nas terças e quintas e comece a pensar mais nas segundas, quartas e sextas.
 Talvez, muito talvez, eu acorde numa terça e simplesmente esqueça que há grande possibilidade de eu te encontrar e ver aquele sorriso lindo. E eu pense apenas que terça é o dia no qual não tenho aula de matemática.
 Um dia, minha mente talvez vá se cansar de você. E se ocupará com coisas do dia a dia, coisas simples, cada detalhe e cada coisinha do dia e pare de se ocupar com coisas e questões banais ligadas a você.
 Se bem que até um chiclete me lembra você.
 Mas, um dia, tudo o que parece totalmente ligado a você, não vai me lembrar mais nada que aconteceu entre nós. Não vai siginificar nada.
 E essa necessidade que queima meu peito toda vez que estou longe de mais de você, será apenas uma lembrança. Uma çembrança triste que não trará nada de volta, serão apenas lembranças. Lembranças que nem me lembrarão do sentimento que um dia existiu por você.

sábado, 12 de maio de 2012

Só sobre você

 Ouvindo o barulho que a chuva faz quando bate na janela do meu quarto, me fazendo sentir em casa, eu sinto mais sua falta.
 Como se, quando chovesse, faltasse mais ainda você aqui.
 Porque eu lembro daquelas tardes chuvosas naquele colégio chato e irritante, que você faz parecer o melhor dos paraísos. Eu lembro daqueles seus sorrisos e de como você ficava mais perto de mim com a chuva.
 Parecia que só na chuva você conseguia perceber a minha necessidade louca de você perto de mim e do seu calor. E mesmo que não estivesse me abraçando ou sentado no meu colo como costumava fazer, só de estar sentado mais perto que de costume de mim, eu ja sinto seu calor e me sinto em casa.
 E sempre quando você não está por perto, naquelas chuvas longas, eu me sinto tão... sozinha.
 E é por isso que odeio chuvas. E todo tipo de coisa molhada.
 Mas, pensando bem, é sempre na chuva que você está com aquele sorriso malicioso que eu adoro, sempre... sendo você enquanto tenta não entrar na chuva. Ou quando você entra na chuva só pra ir me cumprimentar e se despedir de mim do outro lado do mundo.
 Chuva é bom.
 O problema é que eu sempre associo chuva à você. Apesar de que, nada muito significante tenha acontecido entre nós enquanto chovia, chuva sempre me faz lembrar de quando estava chovendo e você estava lá, sentado do meu lado. Com aquela sua voz meio... sei lá, meio... estranha e encantadora. E com aquele sorriso malicioso brincando em seus lábios a cada cinco palavras.
 Devem achar que sou completamente maluca, hahaha. E acho que é um pouco disso mesmo.
 Você me deixa um pouco maluca, obssessiva e assassina.
 Porque será né?
 Mas isso não vem ao caso.
 Eu só queria parar de relacionar cada simples detalhe de todo o meu dia à você. Por exemplo, hoje está chovendo. E eu, deitada na minha cama, debaixo dos cobertores, na traquilidade do meu mundo particular, começo a lembrar... começo a pensar, começo a querer sua presença... e depois disso só Deus sabe o que acontece com meu cérebro. Nada de pensamentos e ideias coerentes até depois das oito do outro dia.
 Me lembro daquele dia, daquele video... tão bobo, se recusando a aparecer. Você mudou desde que eu fui lá falar com você aquele dia. Você se tornou quase... meu. Não sei explicar bem. Você ficou mais... amigo, mais... mais como um namorado. Um namorado insuportável, cá entre nós. Mas um namorado.
 Isso me surpreende, porque a ultima vez que você agiu como um namorado foi quando nós... "brigamos". Essas atitudes me deixam com um pouco de medo.
 Mas, sei lá; a atitude de namorado de antes era melhor. Era gostosa de se sentir.
 Acho que você tem medo de, sei lá, eu não aceitar um abraço igual aos aqueles de antigamente, ou brigar com você quando vier com aquelas mesma brincadeiras chatas que eu sempre amei, só pelo fato de poder ficar mais perto de você.
 Bem que as coisas podiam voltar a ser como eram antes. Antes de toda aquela coisa confusa e dolorosa. Podia ser uma mistura do antes e do depois. O depois bom, no qual você me abraçava e me tratava como sua namorada. Ou não. Não era como uma namorada. Era apenas uma amiga. Uma amiga que era um pouco além de só amiga.
 Eu gostava quando a gente conversava coisas sem o menor sentido. E você simplesmente me abraçava ou me beijava no meio do assunto, me deixando meio sem reação e totalmente encantada.
 Lembrando dessas coisas eu já começo a imaginar... a criar. E a pensar se tudo vai poder ser igual como era antes.
 Me lembro daquele dia, que você brigou comigo porque eu não deixava você me abraçar. E depois, no escuro daquela barraca de hallowen, ficou com aquela cara de retardado, fazendo seiláoque na minha cabeça, no meu rosto, no meu ombro. Me lembro exatamente da sensação. Depois, o beijo. Qualquer beijo seu, de qualquer jeito, me tira o fôlego. Você sempre causa esse efeito em mim. E eu não faço a mínima ideia do porque.
 Até porque você é o tipo de pessoa pelo qual eu deveria ter... um certo "nojo", não esse desejo todo. Você é insuportável, chato, criança, cafajeste, e tudo de ruim que eu possa pensar.
 Agora, eu nunca vou entender o porque de ser as características "insuportavel e criança" que me fazem gostar mais ainda de você. Vai entender...
 Meu cérebro tá querendo me sabotar, é isso.
 Eu só queria que meu coração parasse de acelerar toda vez que você está chegando perto, que você está perto, que você me fala seu "oi" o menos preocupado possível. Só queria parar de perder o fôlego toda vez que você sorri daquele jeito que eu amo; ou daquela sua cara estranha que só você sabe fazer.
 Ou de quando você fala coisas tão sem sentido que me fazem rir.
 Ou de como você faz eu me sentir quase... completa.
 Eu sei que você sabe que faz isso. Então... PARE! Ou, se você não quiser parar por medo de me perder, me diga, me explique, peça desculpas, faça com que eu acredite em você.
 E depois, talvez, a gente possa começar uma nova história. Do jeito certo.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Falta de controle mental estraga meus textos.

 Hoje eu acordei com uma disposição enorme. Com uma vontade imensa de escrever, que quase não coube em mim. Sei lá, acordei com uma vontade de escrever. Qualquer coisa. Mas, como sempre, termino sempre escrevendo algo bobo e apaixonado sobre você ou qualquer bobagem que você me disse.
 Eu tentei, tentei, e tentei mais uma vez; mas é tão dificil escrever algo aceitável quando não estou falando sobre você, seu sorriso ou algo total ou indiretamente ligado à você.
 Porque minha paixão por escrever ligada à paixão que eu sinto por você, torna tudo tão mais fácil e mais... mágico. E menos coerente, se pensar bem.
 Mas de qualquer forma, é bom ter algo com que me "dedicar" à você. É como se eu contasse algo pra alguém, mas no final ninguém vai saber, realmente, o que aconteceu, com quem e nem vai contar à ninguém. São só letras rabiscadas nas páginas finais dos meus livros e cadernos.
 E todas essas anotações e afirmações só me deixam mais confusa.
 Confusa em relação à você e o que eu deveria fazer a respeito disso.
 Às vezes, eu só quero deixar tudo como e está e continuar com essa, digamos, "relação" e continuar a viver como eu sempre vivi. Mas às vezes, eu só queria um pouco mais, só uma certeza, e um pouco mais de você pra mim.
 Eu sempre cheog à conclusão de que tudo deve ficar como está.
 E a coisa já ta ficando toda incoerente de novo.
 Acho que é por isso - em parte - que as pessoas não lêem meus textos. Confusos e incoerentes. E sempre melosos de mais.
 Mas sei lá.
 Eu quero você só pra mim. Será que é tão difícil assim pra você ficar só comigo?

Bobagens...

 Eu queria - quer dizer, precisava - escrever algo sobre você. Algo que me fizesse entender realmente o sentido disso tudo.
 O sentido de você me querer, o sentido de você continuar sorrindo daquele jeito pra mim, o sentido de você parecer sentir minha falta, o sentido de você realmente gostar de mim - não da forma que eu gostaria, mas de outra forma -, o sentido de você... ser como você é e fazer coisas que confundem minha cabeça.
 Sei lá. Às vezes, parece que você faz tudo isso de propósito. Pra me confundir e esconder o real sentido disso tudo; mas às vezes eu acho que você nem pensa no que faz, só... faz.
 Eu queria conseguir parar de pensar em você. Porque tudo o que eu tenho feito ultimamente é pensar em você e planejar quando te verei novamente. Quanta estupidez pode caber dentro de uma só cabeça... Se bem que você faz toda essa coisa louca entrar na minha cabeça.
 Se bem que nem eu sei direito do que to falando.
 Se é dos sonhos confusos, das conversas confusas ou dos... digamos que, sinais que você "me dá".
 Isso tá ficando confuso até pra mim. 
 Mas eu me pareço tão... estúpida e ingênua, esperando que você pare com tudo o que é a sua vida só pra ficar comigo. E apenas comigo. 
 Até parece que você iria se abster de tudo o que gosta só pra ficar comigo.
 Ou talvez você esteja sendo imaturo, querendo provar pra si mesmo que consegue ficar longe de mim, mesmo querendo estar perto. 
 Ou talvez eu esteja delirando.
 Pouco importa quando você está me abraçando.