quinta-feira, 28 de março de 2013

Você, seu sorriso e um pouco dos meus desvaneios

 Eu não sei explicar o que tá acontecendo comigo... Na verdade isso já aconteceu antes, mas... dessa vez tá diferente, porque eu já nutro sentimentos tão puros por você há tanto tempo... A intensidade deles é que me assusta um pouco...
 Eu já não consigo ser como antes, não consigo simplesmente acordar e não ver uma foto sua. Se eu não vejo qualquer coisinha sobre você, parece que esse dia não existiu. Parece que o dia só vai começar se eu tiver visto uma foto sua, parece que o dia só vai completo se - ao final dele - eu ouvir a sua voz.
 É totalmente estranha essa necessidade de te tocar a todo momento, saber se você está bem. Saber se você está comendo direito, se está dormindo direito, se está se cuidando, se tá bem, se tá feliz... Eu não consigo passar um dia sem pensar nisso.
 Me dói a alma te ver chorar, te ver mal... E, cada sorriso seu, me fortalece. Mas me dói ver que seus sorrisos não são mais como antes... Eu queria tanto poder te fazer sentir como antes, antes de você ter sido machucado de forma tão... violenta. Eu queria poder fazer você sorrir daquele jeito, como antigamente, todos os dias. Eu queria que você fosse feliz e sorrisse daquela forma maravilhosa apenas por estar vivo.
 Eu ando perdendo o chão sob meus pés, recebendo notícias ruins, me preocupando com você, sentindo sua falta, sem nunca nem ter te visto de perto. Eu... não sei.
 Eu decorei cada pequena curva do seu rosto, eu decorei a forma como seus lábios tomam uma forma relaxada, num quase sorriso, quando você está querendo ser sexy. Eu decorei seus olhos, desenhados de forma tão perfeita que só Deus mesmo pra conseguir - mesmo você não acreditando em Deus -, a forma como seus lábios se abrem antes de você passar a língua por eles, a forma como movimenta os braços...
 Eu decorei. E decoraria mais um milhão de vezes. Porque você é tão perfeito que nunca me cansaria de apenas te observar. Observar enquanto sorri, enquanto ri, enquanto brinca. Até a forma como fica sério do nada. Eu poderia te observar pra sempre...
 Eu decorei seu melhor sorriso e vou guardá-lo pra sempre em meu coração, pra poder me lembrar de que você ainda pode voltar a sorrir daquela forma um dia...
 Saranghae yo, Oppa.

Pra quem tá junto

 Uma história de amor me deu vontade de escrever. Uma história triste, pra falar a verdade. A história de um grande amor. Pode parecer estúpido pra maioria das pessoas, mas essa história mexeu muito comigo.
 Eram dois amigos, inseparáveis, melhores amigos. Que foram bruscamente separados. Um deles sofreu até demais com essa separação, entrando em depressão, a ponto de ficar três meses trancado no quarto, não querendo falar com ninguém.
 O que acontece depois não importa, o que importa é a falta que um sentia do outro. E, apesar de não ser exatamente a ideia aplicada aqui, isso me tocou.
 Eu comecei a pensar em cada amigo que é importante pra mim, em cada parte de mim. Comecei a pensar em como seria se um desses amigos fosse morar em outro país, perdendo totalmente o contato comigo. Tentei imaginar como eu reagiria a isso. E comecei a pensar na culpa que o homem da história sentia por não ter feito o suficiente por seu amigo enquanto ele ainda estava por perto. Comecei a perceber o quanto eu não me esforço o suficiente por meus amigos.
 Sabe... eu comecei a pensar que os momentos mais felizes da minha vida foram com esses amigos e eu nem     percebia. Todas as risadas, todas as brincadeiras, as idiotices, os momentos em que eu me sentia a garota mais sortuda do mundo... Era só porque eles estavam comigo. Cada amigo, com seu jeitinho, com suas manias, com cada detalhezinho... Fazendo a maior diferença.
 Eu só queria... dizer o quanto eu valorizo cada um de vocês, meus amigos de verdade. Porque, talvez, amanhã possa ser tarde de mais...
 E tamo junto até o fim.

quarta-feira, 6 de março de 2013

"E o silêncio fica imenso sem você..."


"Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer... Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você. Tanta coisa eu tinha, mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai. Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor, que eu nunca te escrevi. Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer. Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez... Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada. Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na voz calada. Vem aprender, deixa a vida ensinar. Se a vida não souber a gente pode improvisar. Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar... Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom... Um sonho quando é bom não devia ter fim. E quando vira pesadelo fica tão ruim. A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão. A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói. Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante. Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto. E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber. Vira o seu riso pra lá. Mas se você prefere me ver numa boa, por que não? Pode te dar mais prazer do que me ver no chão. Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação. Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração. E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração. É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são... Pronto pra outra lição. Um lábio sabe mais que um sábio diz saber. Sei lá... A língua lambe, mas não sabe o que dizer. Sei lá... A lábia fala, mas não faz acontecer. Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você."
Desculpe-me Gabriel o Pensador pelo "roubo" das palavras, mas é tudo o que eu estava sentindo, que eu queria dizer...
 É tudo por hoje.

domingo, 3 de março de 2013

Desculpa pela bagunça

 Eu parei de escrever, parei de sorrir, não como direito, não durmo direito, nem sequer penso direito. E tudo por causa de você. E o pior é que isso ainda é eufemismo. 
 Apesar de ter desistido de você há algum tempo, ainda continuo fazer as coisas por você. Engraçado né?
 E parece que agora que eu desisti, você aparece em todos os lugares, tudo me lembra você, as coisas que a gente vazia, todo mundo repetindo seu nome ao meu redor... Completamente torturante.
 Acho meio engraçado, meio irônico. Complicado de mais pra minha cabeça. Eu não to conseguindo entender...
 Eu me perdi no meio de uma decisão que eu não tomei, mas já tinha tomado há um tempo, sem perceber. Eu me perdi.
 Desculpa pela confusão, pela bagunça. Tá pior ainda dentro de mim.
 Quer saber? Esquece.
 Qualquer coisa eu apareço na sua casa pra te ver. Sem joguinhos, sem infantilidade.