sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um pouco da minha confusão

 Vai lá. E sorri. Sorri pra me deixar feliz, e sem ar. 
 Vai lá. E se divirta. Se divirta pra mim saber que você não precisa de mais ninguém pra ser feliz.
 Me prove que não precisa nem dela, nem da outra, e de nenhuma delas pra conseguir sorrir. Me mostre que você vai conseguir se nenhuma delas te corresponder, te amar, te abraçar e ser sua. Me diz que você não vai desabar se alguma delas te magoar.
 Só preciso de você bem, do seu sorriso em seus lábios meio carnudos, meio sedutores. Que quando fazem curva, me obrigam a puxar mais o ar pra conseguir respirar. 
 Seus olhos, meio paraíso, meio me fazendo ficar perdida. Que, quando com certas expressões, me fazem perder a razão.
 E o andar, tão cheio de estilo, tão... eu sem ar, eu sem chão, eu... tão na sua. 
 Começo a me perder, em meio a fantasias, em meio a pensamentos... E me perco em seu pescoço, que é um lugar perfeito pros meus lábios, e pras minhas mãos... e, talvez, pros meus dentes também. Teus lábios também não seriam um abrigo nada mal pros meus dentes... 
 E nesses pensamentos, nessas viagens... Sorrio. Sorrio pelo simples fato de não conseguir fazer outra coisa...
 Vou lá e confesso. Confesso que, numa dessas madrugadas, me perdi em seus lábios, me perdi em seu corpo, sem seu cheiro. E sua língua se perdeu na minha minha. Seu sorriso se perdeu no meu. Me perdi com você, dentro de você. Me perdi. E acordei querendo poder sentir seu cheiro. Depois, custei a dormir de novo. Mas quando dormi, me perdi em você, mais uma vez. E, te juro, foi tão bom que não queria ter acordado. Queria ter ficado mais um pouco, naquela fantasia, naquele sonho. Que te fez ser tão meu...
 Seu corpo no meu, sua língua na minha, seu coração quase tão acelerado quanto o meu, perdido junto ao meu, no seu, no meu, no nosso corpo. Que já era apenas um. E daí seu cheiro no meu, meu cheiro no seu. E eu já estava entregue. Como se todo mundo já não soubesse disso...
 Tão perdida em teu olhar, tão perdida em seu corpo... tão perdida em você. Mais sua do que minha. Mais você do que eu.

Uma madrugada, um amor, uma saudade.

 É que você me largou, me deixou. Me esqueceu e depois me abraçou. Meio confuso né? Ou melhor, muito confuso. Mas o problema é que o que é tão simples pra você, causa uma confusão em mim. E eu fico carente do seu abraço. Do teu cheiro, do teu beijo. E nada disso é recíproco. E dói. 
 Mas aí você vem com aquele sorriso, aquele andar, me fala um oi sem graça, me abraça e beija meu rosto. E se demora em minha cintura. E eu me perco no seu cheiro... Aí todo mundo já sabe o que acontece.
 E numa madrugada - nem muito fria, nem muito quente -, eu escrevo umas poesias, umas rimas, um textos e me perco no teu sorriso, que vem sempre à minha mente. E me vem seu abraço, e eu fecho os olhos. Me perco em tudo, nas lembranças de você e durmo. Durmo na esperança de acordar no outro dia e saber que você pensa em mim de novo.
 Meu pensamento, meu sono, meu sonho... Me castigando tanto, me machucando tanto, me iludindo tanto. E me fazendo pensar que você voltará a ser só meu. Doce ilusão. Queria tirar isso da minha cabeça um pouco. Mas eu consigo? Claro que não. Você voltou pra minha mente, e voltou pra ficar. E é incrível como eu quero estar com você, a todo momento. 
 Aí eu já começo a pensar em como seria te beijar. Pensei em ir na sua casa hoje, pra te fazer uma visita. Pra gente ter aquelas velhas conversas, e dar aquelas velhas risadas. E você me irritar, como sempre. E depois se apaixonar por mim mais uma vez. Desisti dessa ideia. Desisti de tentar. Fico só aqui na minha, querendo te encontrar, te abraçar, te beijar... Sendo proibida até de te olhar.
 Eu sei que essa coisa não vai mudar, eu sei que essa coisa não vai passar. Porque, se parar pra pensar, se fosse pra parar, se fosse pra acabar, já teria acabado, a mais ou menos, uns dois anos... Mas não parou, não acabou. Continuou e aumentou.
 Agora eu preciso tanto de você, de novo. Quase tanto quanto eu precisava quando você me beijava. 
 "Amor, eu sinto a sua falta..."

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dorme comigo?

 Então vem, passa aqui na minha casa, fica um pouquinho mais, e depois perca a hora. E dorme comigo. Conte-me coisas antes de dormir, invente assuntos, me faça rir. Me abrace e não me solte até de manhã. 
 Mas não me agarre. Porque eu não vou querer nada não, ou vou tentar não querer. Apenas dormir, dormir agarrada em você, ao seu cheiro, ao seu calor, ao teu peito nú. 
 Dorme comigo? Mas não dorme de verdade, só converse comigo a madrugada inteira, sobre coisas sem sentido, me conte sobre seu dia e deixe eu me perder no teu cheiro e nos teus braços enquanto você conta qualquer coisa sobre seu dia, que eu vou querer muito saber, mas suas respiração sincronizada com a minha não vai deixar eu me concentrar. 
 Deita do meu lado e se recuse a deixar espaço pra mim, depois me abrace e se recuse a deixar um espaço entre nós. Beije o alto da minha cabeça e me pergunte qualquer coisa boba, me faça rir, me faça desejar esse momento pra sempre.
 Me abraça, me beija, me aperta, deixe eu te beijar, te abraçar, te apertar, te morder. Deixa eu me perder no teu cheiro.
 Dorme comigo, sem nenhuma segunda intenção. Apenas compartilhe seu cheiro e o calor do teu corpo comigo, pra mim acordar no outro dia de manhã mais sua do que minha.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Todas as coisas que eu já disse


 Eu vim aqui, dizer... dizer que você é o motivo do meu sorriso. Como se eu já não tivesse dito antes né... Mas é que eu não sei mais o que dizer sobre você, todas as palavras me somem. Meu cérebro esvazia, porque você é bom de mais pra ser taxado de algo...
 Eu já disse que você é fofo, lindo, o motivo do meu sorriso, etc etc etc... E isso ainda não é o suficiente pra expressar o que eu sinto por você. Nada vai expressar a alegria que eu sinto só pelo fato de falar com você. E, pode parecer tolice, mais um sorriso aparece em meus lábios cada vez que você diz que me ama, mesmo sendo do seu jeito irritante, me chamando de frora, e me irritando. E sabe quando eu te chamo de idiota? Sempre tem um sorriso bobo nos meus lábios quando isso acontece. Porque, na maioria das vezes, eu te chamo de idiota querendo dizer um “eu te amo”. Ou não. Querendo dizer como eu queria estar com você, pra você ver como eu sou i-n-s-u-p-o-r-t-a-v-e-l quando estou com ciúmes. Ou pra você me irritar e ver como não é nada legal me ver brava.
 Eu queria que você soubesse o quanto eu te odeio quando você fica falando das suas “peguetes”, e o quanto eu acho fofo quando você me pede desculpas por ter falado delas. Eu acho fofo o jeito que você sorri e anda, e o jeito como você é confuso, me encanta. Apesar de eu ter um certo receio em relação a isso.
 Sei lá... é tudo tão confuso, é tudo tão misturado, tão intenso e tão... tão você. Porque tudo o que eu sei fazer é pensar em você, é pensar em como vai ser quando eu te ver. E como será teu abraço, teu jeito, teu sorriso, tua reação. Eu fico imaginando cada detalhe, que eu irei reparar no dia. E, com certeza, vou passar e repassar na minha cabeça. Milhares e milhares de vezes. Só pra poder ter um pouco mais de você pra mim.
 Eu queria poder te encontrar, poder te tocar, te abraçar. E ser a pessoa mais pegajosa do mundo contigo. Falar que te amo toda hora e ser aquela garota irritante super apaixonada que, geralmente, eu sou. Eu queria só poder te ver, pelo menos, uma vez. Se isso acontecesse, eu iria ter vergonha, eu iria ficar tímida, e iria te esmagar, timidamente, na hora de te abraçar. E depois iria ficar com vergonha, de novo, por ser tão... assim. E querer roubar um pouco de você pra mim.
 Poderia te abraçar, pra sempre. Sentir o teu cheiro e ficar com tudo isso pra mim, comigo, por um bom tempo. A minha maior fantasia. A minha melhor fantasia. Porque é você que me faz sorrir, sei lá...
 Não consigo achar um jeito de terminar isso. Porque, por mim, eu não terminaria isso nunca. Poderia ficar aqui, pra sempre falando do que me agrada em você. Então, pra terminar, eu vou deixar o meu sincero e simples...
 Eu te amo.

Eu que pensei...


 Eu que pensei que nunca iria ficar assim por alguém tão longe, que falei que nunca aconteceria comigo, de precisar tanto do abraço de alguém tão longe que não fosse meus ídolos.
 Eu queria você aqui, porque  a cada música é uma lembrança em você, cada música é lembrar teu sorriso, é lembrar de você. Lembrar que você não tá aqui, lembrar que eu preciso tanto do teu abraço, lembrar que toda vez que eu vou deitar, eu vou precisar mais do teu abraço, e vou fantasia-lo de todas as formas possíveis, vou imaginar como vai ser quando eu te encontrar e, finalmente, poder estar nos teus braços. Recebendo aquele tão prometido – e tão esperado – abraço.
 Você tem suas músicas... As músicas que eu ouço, as que  eu lembro de você. As músicas que eu comecei a ouvir por causa de você. E quando eu as coloco pra tocar, meu pensamento me leva à você, imaginando teu abraço, teu sorriso. Colado no meu. De uma forma tão única, tão singular. Mas daí meu cérebro me lembra, me lembra que não é bem assim, que as coisas são diferentes, e me contento apenas com os abraços.
  Eu peço pra Deus, pra cuidar de você, pra manter um sorriso em seus lábios, já que não posso estar ai, pra te cuidar, pra te fazer sorrir. Pra te divertir, pra ser sua. E quando você me diz que tá triste, isso acaba com meu dia. E, pode parecer idiotice, mas é que seu sorriso é quase tão importante quanto o do Adriel , ou do Luiz. Teu sorriso é importante, acredite.
  E, às vezes, eu te falo coisas bobas, coisas que eu só falo pra você. E você não acredita. Mas o pior é que tudo o que eu falo é a mais pura verdade. Desde os elogios bobos até os ciúmes possesivos sem o menor sentido.
 Pra terminar essa minha declaração de amor, eu vou mudar um pouco aquela frase do Projota... Daria o mundo pro seu mundo ser eu.
 Te amo, idiota.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sobre você

 E, como num passe de mágica, você me faz perder todas as habilidades de escrever algo. Porque você é tão... você que me faltam as palavras, que me faltam adjetivos pra te classificar.
 Meu amor fica tão intenso que faltam coisas pra comparar. E eu sei que eu não deveria ficar tão apaixonada, por uma pessoa que eu nunca vi na vida. Mas é mais forte que eu, maior que eu. E eu não consigo controlar.
 Sabe, quando você sorri, quando você ri, quando você me diz que tá feliz, não importa o motivo, não importa. Só importa que você tá feliz, e você estando feliz eu fico feliz. 
 Claro que, muitas vezes, você me magoa. Muitas vezes. E eu fico brava, eu não quero nunca mais olhar na sua cara, eu te dou unfollow, e eu durmo chorando. Mas no outro dia você me vem com um "boa noite, fica bem". E eu derreto, eu desabo. Eu sou sua.
 Sei lá, isso é totalmente estranho. É estranho precisar tanto de você, é estranho não conseguir parar de falar com você. É estranho essa necessidade absurda de te ter perto. Nem que seja apenas por uma conversa... Eu só queria entender. Entender como você faz pra me deixar tão apaixonada, pra me deixar tão louca.
 E aí começa aquela velha história do querer, e não corresponder.
 Daí todo mundo já sabe como isso termina. Porque quando se lida com garoto confuso e complicado, é sempre a mesma. 
 Daí todo mundo já sabe que eu vou chorar.

E eu perco as habilidades...

 Daí lá pelas tantas, começa a bater aquela coisinha mínima no peito. E essa coisinha mínima vai crescendo, crescendo. E quando eu vejo já estou me afogando em lágrimas.
 É difícil, insuportável, chato. Eu sei. Mas eu vou continuar, tentando sobreviver. Sem teu abraço, sem teu sorriso.
 Eu fico imaginando, você aqui.. eu podendo te abraçar, te apertar, te morder, te irritar. Eu podendo tocar você. Eu fico imaginando você.
 Quando a saudade bate, é ruim de conseguir afastar o sentimento, é difícil afugentar o pensamento. Dói aguentar isso.
 Ainda mais quando tem as suas... "curicas" (??). Elas podem te abraçar, elas podem te beijar, elas podem. E eu ainda acho uma pra reclamar de saudade. Isso me deixa mal, isso me corrói. Se elas soubessem a saudade que eu sinto de você e a necessidade de um abraço teu que eu tenho, elas ficariam satisfeitas em te ver uma vez por ano.
 Dói. Dói ver que elas podem se dar ao luxo de matar as saudades, e eu não.
 Eu só queria poder te abraçar, eu só queria... sei lá. Poder te ver. Eu queria, principalmente um abraço.
 E de tanto querer abraços, meus texto se desfazem, minhas lágrimas caem e minha pose desaba. 
 Por um abraço, minha marra desaparece, meu sorriso se curva, meu peito se esvazia, meu coração dói, minha respiração não sai, e... viver dói.
 Quem sabe, não é pra ser. E eu vou ter que esquecer.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Idiota

 Tá legal. Vou começar usando o clichê "eu sei que não sou a garota dos seus sonhos", até porque eu não sou mesmo. Não sou o estilo de menina que você prefere, não tenho o sorriso que você prefere, não falo das coisas que você prefere. Eu não faço um sorriso espontâneo surgir em seus lábios, só de falar que te amo, eu não sou o tipo fofa, ou linda, ou... qualquer coisa. Eu sou romântica, eu sou melosa, eu sou sensível. E eu sempre vou sorrir quando falar com você e você me irritar. Eu vou te chamar de idiota, e eu vou brigar com você por você me chamar de apelidos que eu não gosto.
 Nada parecido com o tipo de garota com quem você se envolve, nada divertida, nada descontraída. Mas eu te amo, é isso. E você sempre vai ser aquele que vai arrancar um sorriso bobo por me chamar no msn/face/twitter, e sempre vai ser com você que eu vou dar as melhores risadas. E eu posso até estar chorando, mas se você se preocupa comigo, um sorriso aparece. Meio que de canto, meio desajeitado, mas aparece. Por você.
 E, sei lá, o que eu sinto é muito pior do que eu imaginava. Vontade de te ligar, vontade de falar com você, me preocupar... e rola aquela lagriminha quando não sei notícia de você. E rola aquele ciuminho. Ou melhor, um ciúme gigantesco de todas as suas amigas. E, normal, eu não falar, não me expressar, não... não. Porque você não é nada meu. Você não é meu.
 Mas a gente supera né.. seu sorriso já basta pra mim. E acho que isso é meio que amor. Né? Querer o sorriso, mesmo que não seja por você. Querer o bem, e o caralho a quatro. 
 Eu gosto, gosto de você, do seu sorriso, do seu jeito de andar... e desse seu jeito idiota de ser. Eu gosto mesmo. E sei lá... é tudo o que eu preciso quando acordo...
 Talvez eu devesse parar com isso, talvez eu devesse acordar um pouco desse sonho, e dessa coisa de ir te encontrar a qualquer momento. Mas é que eu não consigo.
 E vou matando a saudade, conversando, brincando e tentando ficar bem, tentando não enlouquecer.
 E aí eu consigo, eu consigo ficar bem. E você me faz sorrir. E a falta do seu abraço não dói tanto assim.
 Eu te amo, idiota. Meu idiota.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Você... eu...

 Deitada na cama, comecei a imaginar você aqui...
 Seu corpo no meu, suas mãos em minha cintura. Minhas mãos percorrendo cada centímetro do seu corpo, suas mãos apertando minha cintura. Seus lábios brincando delicadamente com os meus, suas pernas prendendo, delicadamente, as minhas entre elas.
 Suas mãos brincando de me deixar louca, andando lentamente pelos meus pontos mais fracos (ou fortes?). Seus lábios sussurrando frases mudas em meus ouvidos, em meu pescoço, em minha barriga e voltando aos meus lábios...
 Minhas mãos tirando, delicadamente, tudo que há em você que possa me separar do calor do teu corpo. Meus lábios, numa tentativa desesperada te ter seus lábios, meu corpo, tentando loucamente ficar o mais próximo possível do seu, tentando fazer o encaixe perfeito.
 Suas mãos invadindo meu moletom quente, que protege todos os pontos vitais do meu corpo, meus pontos fracos, meus pontos fortes, meu pontos... suas mãos arrancando, delicadamente, minha única proteção contra as suas mãos, seus lábios e minha perdição. Seus lábios, roçando delicadamente na parte de trás da minha orelha, me fazendo ficar na palma de sua mão.
 Pulando as partes chatas, pulando os detalhes, te amando, me amando. Ou melhor, te desejando, me desejando.
 Peito nu junto à seios nus. Mãos firmes agarradas, mãos firmes segurando, mãos firmes apertando, pra não deixar ir embora. Pra não deixar afastar. 
 Suor, vozes, sussurros, carícias, mãos bobas. Você dentro de mim. Você em mim, eu em você. E o calor ocupando cada parte do meu, do seu corpo. 
 O espaço, quase invisível, entre nós dois, tomado pelo desejo, tomado pela vontade de estar junto, tomado pela vontade um do outro. 
 Cada centímetro, cada movimento, cada respiração, nada calculado, mas tão perfeitamente colocado. Tão perfeitamente tocado e usado. E as qualidades, usadas sem querer, fazendo tudo ficar um pouco mais interessante.
 Mistérios a serem desvendados, coisas a serem descobertas, perdidos um no outro, você em mim, eu em você. Os dois... em nós mesmos.
 Seus lábios nos meus, em meu corpo, em cada um dos meus pontos fracos, já descobertos. Meus lábios no seus, em seu pescoço, em seu peitoral, em seu corpo todo.
 Sem esquecer, claro, dos dentes, das pequenas mordidas. E lembrando da língua, com cada toque... Cada... "carinho". Sem esquecer de todos os movimentos, de todos os sons involuntários. De cada arrepio.
 Os dedos, as mãos, carinhosamente, percorrendo os corpos, percorrendo cada centímetro... E acabando com tudo, terminando com tudo... Meu desejo saciado. Meu amor saciado. E claro... Minha luxúria saciada.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Desabafo

 Às vezes, o amor é tão grande que se esconde naquela velha parte escura do meu coração. A parte que eu não gosto de tocar, a parte de eu não gosto de citar, a parte que eu odeio revirar. Mas vivo revirando, pra ver se ainda tem algo bom, algo bonito por lá. E nunca tem. E sempre acabo me machucando, de novo. E de novo.
 Então, quando meu amor se esconde lá, eu fico assim. Tão sem saber o que fazer, tão sem rumo, tão sem chão... tão precisando de você. E daqueles abraços que eu tenho certeza que é só você que vai saber dar. E me comporto assim, meio fora de mim, meio querendo estar dentro de ti. Meio querendo estar do seu lado, meio querendo um abraço. Ou melhor, querendo muito um abraço.
 Quando isso acontece, eu prefiro me fechar. E não dizer nada. E ir dormir. Mas nunca consigo. Sempre quero mais, mais e mais assuntos com você, pra ver se essa vontade morre, pra ver se essa vontade passa. E nunca passa. Só aumenta, cada vez mais. E aumenta o buraco no meu coração, que já causava tanta dor antes de eu te conhecer.
 E quando o buraco no meu peito aumenta, a dor aumenta, e se expande as minhas costelas, me deixando sem ar. Me deixando um pouco com muito mais vontade de você. Daí se repete aquela velha história de seu abraço não vir, e eu dormir aos soluços, querendo poder te abraçar, querendo poder te tocar, querendo poder dizer que você é o que me faz falta todos os dias.
 Mas enquanto isso não acontece, eu vou levando... aos tropeços, sangrando. Mas levando... com uns sorrisos por ai, outros por aqui. Uma gargalhada presa na garganta e uma lágrima escorrendo pelos olhos.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A pior/melhor coisa que ja me aconteceu

 A pior coisa que já me aconteceu na vida foi ter conhecido você. A pior coisa... porque a única coisa que eu sei fazer agora é pensar em você, falar sobre você, esperar por você. Sofrer por você.
 E ainda tenho que aguentar essa distância, essa coisa de quase nunca ouvir sua voz, essa coisa de nunca ter te tocado, de nunca ter te visto, de nunca poder te abraçar. Ainda mais quando eu sempre to precisando de um abraço seu.
 E agora eu to aqui, sem saber bem o que dizer, sem saber o que pensar... Sem saber o que fazer. Quando minha maior vontade é ir correndo pra sua casa, pra poder te abraçar, pra poder ouvir sua voz, pra poder matar o que está me matando.
 E a cada dia, isso me mata mais. E eu sinto que não dá mais pra ficar um dia sem falar com você. De um jeito único você me conquistou, você me causou sorrisos. E agora não consigo mais parar de falar com você, parar de pensar em você.
 Eu sei que você nunca disse que queria, eu sei que você nunca disse nada daquilo que eu queria ouvir... Mas é que um dia sem você, é como uma dia sem sorrisos, um dia sem felicidade. E parece que falta algo. Meu maior medo é você se afastar, por causa da minha tamanha necessidade.
 Um dia, eu prometi pra mim mesma, que nunca escreveria uma frase, que não derramaria uma lágrima sequer. Mas olha eu aqui, cometendo os mesmos erros de antes... É tão difícil me controlar quando tudo dentro de mim grita seu nome, pede por você e chora por não poder ter.
 Eu só queria um abraço, um beijo... e eu sei que isso não é possível. E, lá no fundo, eu sei disso. Mas existe algo dentro de mim que tenta me convencer do contrário. E isso é o que mais me deixa mal, é o que mais me destrói. 
 Você sabe o que é sorrir só de ver uma pessoa rindo, e falando coisas animadamente pra você? E sabe o que é rir disso e chorar ao mesmo tempo? Acho que nunca entenderia meu amor, minha dor...
 Vai ver você foi a melhor coisa que me aconteceu... Quem sabe?