terça-feira, 31 de julho de 2012

Apenas mais uma história de adolescentes - Capítulo 1


Parte 5
 - Para de olhar assim.
 - Assim como?
Como, Nathalia? Como?
 - Assim, uai.
Me sentei, dando de ombros. Ele sentou também e riu.
 - O que foi, nathalia?
Mexi no cabelo. Eu também não sabia.
 - Sei lá...
Ele riu. Porque ele tava rindo? Meu Deus, como eu to confusa!
 - Relaxa... – ele se aproximou e foi pra trás de mim, fazendo uma espécie de massagem em minhas costas. – porque ta tão tensa?
 Me virei de frente pra ele. Ele estava só de cueca, e eu completamente nua.
 Num instinto louco, eu passei meus braços em volta do pescoço dele e o abracei forte. Ele se assustou de primeira, depois passou os braços em volta de minha cintura e me abraçou forte. Eu quase chorei.
 - Ei...
 - O que?
 - Posso te falar uma coisa?
Ele se sentou na cama, pegou minhas pernas e passou em volta da cintura dele. Então, me olhou, segurando minhas mãos e falou:
 - Pode.
Eu escondi o rosto no peitoral dele, suspirei e comecei a falar, baixinho.
 - Eu gosto de você, muito. Desde daquele dia. Desde aquele primeiro toque a mais.
 Ele beijou o alto da minha cabeça e sorriu em meu ouvido.
 - Vou te contar um segredo – ele sussurrou – eu também.
Meu coração acelerou, eu virei o rosto pra ele, ele me olhou e sorriu. Os dois sabiam o que aconteceria a seguir.
 Ele aproximou o rosto do meu, devagar, então colou os lábios de leve nos meus, me puxou pra mais perto pela cintura, e deixou as mãos em minha lombar. Eu beijei de leve os lábios dele várias vezes, ele tirou os lábios dos meus e foi indo pro meu pescoço, beijando o delicadamente, me arrepiando. Coloquei as mãos na nuca dele, e passei as mãos pelo cabelo. Ele desceu mais as mãos e me puxou pra mais perto. Eu estava sem fôlego, ele voltou aos meus lábios e me beijou com doçura e desejo. Um beijo demorado se estendeu, então me deu uma vontade louca de tirar a minha roupa – que na verdade eu não sabia nem onde estava – e a dele.
 Nesse momento, ele interrompeu o beijo e pigarreou.
 - Acho melhor a gente parar... com isso.
Ele estava envergonhado, eu achei bonitinho e não conti um risinho.
 - Que foi?
 - Nada. Só achei bonitinho você com vergonha.
Ele sorriu, tímido.
 - Que horas são?
Ele pegou o celular na cômoda ao lado da cama. Olhou as horas, ainda com uma das mãos em minhas costas e acariciando-a levemente, fazendo eu me desconcentrar do mundo.
 - Quase oito. Você não tem que ir embora?
 - Nossa! Ta me expulsando é?
Ele riu.
 - Você sabe que não, linda.
 - Linda? Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.
 - Para, chata. Não posso te dar um apelido carinhoso não?
Ele fez biquinho. Eu ri.
 - Claro que pode, mômô.
O sorriso dele foi de orelha a orelha.
 - Mômô?
 - Eu não posso te dar apelido carinhoso não?
Ele riu.
 - Claro que pode, mozinho – ele colou os lábios nos meus. – agora vai tomar um banho, porque sua mãe já deve ta preocupada.
 - Isso me expulse mais. Da próxima vez eu não venho.
Ele fez uma carinha fofa e me beijou.
 - Oh, mozinho, não to expulsando, to falando isso pro seu bem. Entende?
Sorri.
 - Claro que entendo, mômô, já to indo tomar banho.
Me desentrelaçei dele e fui até o banheiro tomar um banho.

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