terça-feira, 31 de julho de 2012

Apenas mais uma história de adolescentes - Capítulo 1

Parte 4

 - Então... Vamos... Repetir?
Ele se aproximou, devagar, hesitante. Devagar, foi chegando mais perto. Eu não conseguia controlar minha respiração, abri a boca um pouco, pra conseguir puxar mais ar, ele me olhou.
 Ainda muito devagar, as mãos dele envolveram minha cintura. Arrepiei. Fazia quase um ano que ele não me tocava daquele jeito. Devagar de mais, ele aproximou o rosto do meu. Eu fechei os olhos, a boca dele estava a centímetros da minha. Prendi a respiração.
 - Que foi?                                         
Ele sussurrou junto aos meus lábios. Eu estava sem ar.
 - Que foi o que?
Sussurrei de volta, ele sorriu, fazendo cócegas em meus lábios. Eu estava confusa.
 - Você esta tensa.
Ele sussurrou, ainda com os lábios quase colados nos meus.
 - Não to não.
Eu quase não respirava. E porque ele estava fazendo aquelas perguntas estúpidas? Eu queria beijá-lo. E estava prestes a fazer isso, mas agora não conseguia achar uma maneira de interrompê-lo.
 Ele se afastou um pouco, eu abri os olhos e vi os lindos olhos azuis cheios de gloria me olhando. Ele acariciou meu rosto. Sorri de leve.
 Ele se aproximou, lenta e cuidadosamente, então beijou de leve o canto do meu lábio. Aquilo era ainda melhor que da outra vez. Coloquei minhas mãos em volta do pescoço dele, por puro instinto.
 Ele tirou o cabelo molhado do meu pescoço e foi beijando meu maxilar, minha orelha, meu pescoço... como ele conseguia fazer aquilo? Estava me deixando completamente louca.
 Minhas mãos deslizaram até a nuca dele, puxando-o pra mais perto. Ele sorriu em meu pescoço nu, então o beijou. O lugar onde ele beijou se arrepiou, e estendeu um arrepio até meu dedão do pé.
 Ele desceu as mãos até a altura da minha costela e as firmou ali, então me beijou; o beijo doce e intenso dele me deixava tonta, simplesmente me deixei levar enquanto ele brincava com minha língua e explorava cada parte dela com movimentos leves e suaves. Nem parecia um beijo tão intenso quando eu sentia a língua dele tão suave em minha boca.
 As mãos dele invadiram meu sutiã e lentamente começaram a acariciar meus seios, desci as mãos pelas costas dele.
 Depois que ele tirou as mãos dos meus seios, eles formigaram, ansiando por mais do toque.
 E depois de muito tempo naquilo, ele resolveu que só toques não apagariam o fogo dos dois.
 Ele lentamente, foi tirando o que restava da minha roupa ensopada e suada. Apesar de estarmos numa banheira, eu me sentia quase suada.
 Ele foi doce, intenso e extremamente delicadamente selvagem. Quase não consegui me controlar depois que já estávamos nus.
 Os arrepios que ele me causava eram bons de mais pra ser verdade, e cada parte do meu corpo que ele beijava formigava e arrepiava. Não dava pra acreditar que algo podia ser tão bom assim quanto ele.

 Acordei totalmente embriagada de prazer e tontura. Eu não conseguia acreditar que tinha acontecido de novo, e tinha sido melhor que a primeira vez.
 Deviam ser umas sete da noite, pouco me importava, eu estava com ele.
 Abri os olhos, lentamente. E ele estava lá, me observando dormir. Sorri por puro instinto, ele sorriu de volta e tirou uma mecha do meu rosto. Me prendi nesse momento.
 Mas... Espera! Pausa. Para com tudo isso. Quem é você e o que fez com o Murilo? Volta, volta, volta. Calma, respira.
 - É... oi?
Ele riu.
 - Oi.
Ele sorriu meio de lado. Sorriso lindo, a carinha mais linda do mundo.

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