sábado, 21 de junho de 2014

 Eu vivo numa mente cheia de teorias e divagações sobre o amor. Uma mente que nunca chega à conclusão nenhuma. Porque o amor é muito mais do que qualquer coisa que possa ser explicada. O brilho no olhar, o arrepio na nuca, o coração acelerado, o riso incontido. Nada disso dá pra explicar.
 Considero realmente justa toda a forma de amor saudável. Amar não é uma questão de escolha, amar é o que é o ser humano. O amor pode ser mais que o ódio, eu tenho fé nisso. Nada nada nada nada no mundo pode ser comparado ao amor.
 Acho-me piegas, às vezes, mas eu sei o que sinto. Eu sei o que é se apaixonar. E você pode repetir mil e uma vezes depois de uma decepção que nunca vai se apaixonar de novo, mas é inevitável. Não dá pra controlar quando o coração acelera e o eu te amo escorrega por entre seus lábios sem permissão. A gente confia, quebra a cara, pra logo depois confiar de novo.
 Mas se querem saber? Eu adoro isso. Eu amo e amo e amo e amo de novo. E acho que todo mundo deveria fazer isso. Não somente o amor de casal. Ame seus amigos, ame seus pais, seu cachorro, sua família, seu vizinho. Ame o síndico chato do seu prédio. Ame as pessoas que você odeia. Ame todo mundo, mas ame de verdade, ame com intensidade. E se declare a quem for necessário, se entregue a quem se entregar a você. Tenha um amor consciente, mas um amor incondicional. Ame seu emprego, seus professores chatos, ame o gato do vizinho, ame o programa chato de domingo. Ame a você mesmo, ame ao seu eu que você odeia, dome seu ódio e ame ame ame e ame. Ame a sua pior aula, ame seu pior dia da semana, ame sua faculdade, ame o seu dia, ame. Ame tudo o que puder. E o que não puder, ignore.
 Apenas ame...

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