domingo, 8 de junho de 2014

 A questão era que ninguém deveria acreditar. Nem eu, nem ninguém. Era apenas uma brincadeira. Mas acabou acontecendo que ninguém mais conseguiu acreditar que era uma mentira. E a gente foi deixando, deixando... Não era pra ser real. Era um mentira, uma brincadeira. Era... Mentira. Quando percebemos, os olhares trocados eram intensos demais, os abraços apertados demais, os sorrisos bonitos demais. E cada mentira proferida se tornou uma verdade tão tão tão grande, tão forte, que não era mais possível acreditar na mentira. Não era mais mentira.
 O amor. Ele era, ele é. A verdade.

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