segunda-feira, 14 de março de 2016

Sobre dor, a culpa e cachorrinhos

Eu não gosto de brigar, de assuntos mal resolvidos. Não gosto disso principalmente com você. Dói o desentendimento com você. E ficar... Assim... Pra mim, não dá. Eu preciso da gente bem pra poder ficar bem, Então eu prefiro... Não estar.
Mas, você sabe, eu sou um cachorrinho obediente. Se você disser pra eu ficar, eu fico. Se você disser pra tentar, eu tento. Porque eu sou assim: como um cachorrinho feliz e obediente. É só dar um afago que eu volto correndo e abanando o rabo.
Que fase...!
É só que... Eu não sei mais se eu ainda consigo sem você. A ideia assusta demais pra eu alongar o pensamento. Isso pode até ser visto como drama adolescente. "Você vivia muito bem antes dela", mas a verdade é que eu realmente não sei mais. Morrer eu não vou, claro, só que nada vai ser a mesma coisa.
Nós estamos tão perto disso (parece a única saída) e pensar em viver sem seu sorriso, sem a sua risada... É assustador. Já comentei sobre a dor emocional virando dor física, né? Acontece que qualquer dor quando se trata de você é intensa demais pra eu conseguir suportar o incômodo físico que isso me causa por tempo demais. A sensação é realmente a de que eu não vou aguentar, que tudo vai ficar pesado demais.
As coisas têm que ser leves, não? Elas costumavam ser... E talvez seja culpa minha o peso que tudo tomou. E essa culpa é... Insuportável. Eu penso nisso todos os dias, é quase sufocante. E a dor física está lá de novo...
Eu estou começando a divagar... Acho melhor parar por aqui. Mas não sei como terminar. Então vou só dizer - se é que não ficou claro ainda - eu te amo.

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